
Do ponto de vista dos interesses americanos, a oportunidade é soberba! O Haiti é um estado-fantoche, sem qualquer capacidade de reação em condições normais (e muito menos no caos em que se encontra) e não é hostil aos EUA. Cuba, pelo contrário, é o grande inimigo regional do Tio Sam. A base naval em Guantanamo é um absurdo que, mais tarde ou mais cedo, teria de terminar. Conseguindo assegurar uma posição no Haiti, os EUA podem mandar encerrar a base em Cuba, aparecendo Obama como um campeão do desanuviamento das relações entre os dois países. Ao mesmo tempo, as limitações de espaço e operacionalidade existentes em Guantanamo deixam de existir, podendo as forças americanas espraiarem-se no local - ou locais -, que elegerem na terra dos zombies.
É uma autêntica dádiva de Deus aos americanos, este terramoto no Haiti. O mal de uns...
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